segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Descobrindo sinos

O reconhecimento do desenho.
A reencarnação do tingimento muito além do preenchimento do espaço.
O branco reinando na luz - e essa - revigorando as crinas.
Mais que o vento, o essencial é que move as linhas e dá sentido aos cabelos, aos pelos, aos cílios e às novas curvas que surgem no desenrolar da dança.
Uma ode dançante movida pela inteligência de uma guerreira que na exatidão da espada planta as raizes, que na distância dos olhos, aparentemente são secas e neutras.
A aparência pouco importa já que a importância está na importação do sentido da ressurreição do estímulo.
O desenho se reconhece na estampa e no estampado.
A cognição dela está apta a rejuvenescer os dedos e as pinças, e ela vem da cachoeira de ideais.
Parece que há um vale inteiro de grande valia.
Parecer só não basta.
Há.
Um artigo definido pela femilinidade do rei da floresta.
A.
Existe uma viga sobre a outra e essa sobre aquela.
Estrutura que sugere as transformações do verbo, interfere nas experimentações das letras e envolve as sonorizações dos canarinhos.
Passando entre as malhas do algodão a sua luz me redescobre, descobrindo a semelhança dos sinos