sábado, 1 de outubro de 2011

Brincadeiras


A dor de um músculo esgarçado, quase rompido.
O ideal seria repouso absoluto.
Ágil, o corpo não suporta a parada, a cabeça tampouco.
Dói a ideia.
Quando a ideia dói, as lembranças guardadas do passado e do futuro, rosnam um presente de uma realidade gritante.
A ideia vai doer um tempo.
Enorme para quem não espera e nem para.
O produto de tudo isso não se sabe em forma.
A forma surgirá quando a recomposição não repetir a conformação anterior.
Não se sabe como, sabe-se apenas que - por hora - a dor não passa.
As horas são oficineiras de um relógio marcador de coisas que nem sempre nos agradam em sintonia com a nossa forma.
A forma do pensar construido.
É na forma que a ideia acha jeito, pra por certa ordem na matéria da desordem