domingo, 26 de fevereiro de 2012

Doa a ação consciente


Vamos doar.
Doação das coisas lindas que recebemos do nada e transformamos em tudo, ou quase tudo.
A brincadeira é essa.
O lúdico.
As imensas possibilidades de jogadas, de reformas, de remontagens, de oportunidades diversas.
A doação surpresa.
Continuar surpreendendo.
Ir além dos leões e dos peões a eles atirados.
Ir também amaciando-lhes os dentes.
Ir amaciando também os chifres e as lanças nas touradas.
Vamos limpando os cascos.
Vamos deixando de lado as visões possíveis e tornando mais possíveis as ilustrações da oferta.
Vamos dar ao sensível um pouco mais de sensibilidade aos toques que vêem de todo canto e de todos os lados.
Surpreendente é o quanto nada valem as madeiras que dão forma ao retângulo.
Surpreender o impossível com a imaginação ativa.
Uma foto do produto no seu devido lugar.
O lugar do produto.
As paredes de variadas cores agora vêem as costas do tecido.
O lugar do produto é esse.
Esse instante que nos apresenta mais uma chance, mais uma escolha e mais uma forma de reverter o previamente proposto.
Esse instante que nos apresenta mais uma chance, mais uma escolha e mais uma forma de reverter o previamente suposto

Pazienza Giorgio


Não é verdade que no Brasil o ano começa depois do carnaval.
O carnaval é que começa depois que tudo isso veio a ser um brasil.
Ele é eternizado nesse território em brasa.
Tudo é festa, tudo é fiesta e tudo é uma brasa, mora?
Aqui resiste a alegria de compreendermos que tudo é interessante porque tudo interessa à cabeça pensante.
Interessando à cabeça, você imagina que interessa ao sentimento.
O sentidor começa a sentir pela cabeça.
É o sentimento que aflora o interesse dos olhos pela percepção.
Antes de tudo vem o sentimento, que como a palavra pressupõe, vem do sentir pelo tato, pela audição, pelo paladar, pela oufação e pela visão.
Até os ditos irracinais sentem e depois processam, a diferença é que os racionais simbolizam e os bichos fazem.
Os pensadores também são bichos estranhos.
É bem fácil escrever que a percepção é a racionalização do sentimento.
Talvez seja difícil se reanimar diante da constatação de que perceber e diferenciar os valores é algo bem trabalhoso.
É o sentir que nos leva a buscar a descoberta das coisas, descobrindo-as.
Tirando-lhes a cobertura.
Desmascarando-nos da nossa razão, nos mostramos totalmente.
Quando sentimos, basicamente sentimos raiva, ou serenidade.
Reforçamos o bem, ou reforçamos o mal.
Ouvi, no texto de um filme, que talvez paciência demais seja covardia.
Já na minha perspectiva, muita paciência, é ousadia