domingo, 26 de fevereiro de 2012

Pazienza Giorgio


Não é verdade que no Brasil o ano começa depois do carnaval.
O carnaval é que começa depois que tudo isso veio a ser um brasil.
Ele é eternizado nesse território em brasa.
Tudo é festa, tudo é fiesta e tudo é uma brasa, mora?
Aqui resiste a alegria de compreendermos que tudo é interessante porque tudo interessa à cabeça pensante.
Interessando à cabeça, você imagina que interessa ao sentimento.
O sentidor começa a sentir pela cabeça.
É o sentimento que aflora o interesse dos olhos pela percepção.
Antes de tudo vem o sentimento, que como a palavra pressupõe, vem do sentir pelo tato, pela audição, pelo paladar, pela oufação e pela visão.
Até os ditos irracinais sentem e depois processam, a diferença é que os racionais simbolizam e os bichos fazem.
Os pensadores também são bichos estranhos.
É bem fácil escrever que a percepção é a racionalização do sentimento.
Talvez seja difícil se reanimar diante da constatação de que perceber e diferenciar os valores é algo bem trabalhoso.
É o sentir que nos leva a buscar a descoberta das coisas, descobrindo-as.
Tirando-lhes a cobertura.
Desmascarando-nos da nossa razão, nos mostramos totalmente.
Quando sentimos, basicamente sentimos raiva, ou serenidade.
Reforçamos o bem, ou reforçamos o mal.
Ouvi, no texto de um filme, que talvez paciência demais seja covardia.
Já na minha perspectiva, muita paciência, é ousadia

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