domingo, 13 de maio de 2012

Dai a luz


Uma ideia na cabeça e uma caneta de tecido na mão.
Um dia de festa para as mamães e para o pano bege que espera o traço.
Tomara que seja uma festa para o suporte a ser preenchido, afinal existe muita dedicação para com ele, que não resiste a uma investida dos traços, formando uma nova figura.
Que eu possa ser sempre uma nova figura, melhorada sem borracha, a cada traço - passo encaminhado.
Desmaiado não sou.
Sou maio e nas quinze e quinze de curitiba.
De hoje e daquele dia.
Daquele dia e no caminho da construção de um suporte novo, eu que suporto a mim mesmo, buscando rabiscos que me preencham o campo.
O desenho de um dia é o resultado dos outros tantos.
A moça observa tudo com muito brilho e ciência, com o acessório certo para as horas incertas.
Eu, agradeço a elas, pelas mães que são e por aquelas que ainda são, mesmo tendo partido.
Parto o doce e divido o empenho.
Agradeço o instante, que a luz transforma

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