quarta-feira, 30 de maio de 2012

O mito


Houve a observação:
Numa mesma família, com a mesma criação e o mesmo carinho, assim mesmo os filhos são muito diferentes entre si.
Observei que tudo pode diferenciar-se num segundo.
De repente, zás e um indivíduo emudece, obscura-se, torna-se alvo do seu próprio medo, por exemplo.
Quem observara antes, comunica sobre os estudos do cientista psicanalítico em camundongos.
Várias explicações podem ser dadas para que, na mesma família, as pessoas sejam muito diferentes.
Escrevo tudo isso para dizer que eu aprendo com tudo o que ouço, tateio, provo pelo paladar, pelo cheiro, e por tudo aquilo que vejo.
Venha a informação de onde vier, mas principalmente dos pensadores céticos e ateus.
Amo a superficialidade com que trato as coisas, já que apenas para o aprofundamento tenho alguma preguiça.
Amo a pele das coisas e adoro professar inventando.
Invento moda, a de viola e a de vestir, invento histórias, invento tudo o que posso imaginar com algum sentido.
Adoro o pensamento ateu, para poder ver espiritualidade em tudo.
Ao experenciar algo inusitado, algo parecendo almático, acho lindo pensar como os ateus tratariam o tema, afinal, eles são profundos conhecedores do que é profundo.
O problema dos meninos e meninas hoje, foi personificar o conhecimento, ou um sentimento e escrever, escrever, escrever.
O conhecimento adentrou a caverna iluminada e desprendeu-se totalmente do problema, que ele originalmente havia criado

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