quinta-feira, 10 de março de 2011


Um anfíbio capaz de ser enfeitiçado.
Aqui no começo de uma estrada feita de cimento, assim como as pistas do rodoanel, existe uma pedra com a pichação que exalta o anfíbio.
O senhor dos anéis, das jóias, contador de histórias que busca agregar nas profundezas dele mesmo, algo que mereça um crédito e uma confiança sem fim.
As fábulas mostram muitas possibilidades de feitiços que só podem ser desfeitos, se feitas algumas ações espirituosas e cheias de graça.
Das janelas a fabulosas criatura dotada de alma e sutileza, espia as cenas todas para ver expiadas da sua vida as trajédias, os maus espíritos e os pequenos calos.
Queremos ver todas as cenas dos próximos capítulos muito diferentes daqueles moldes há muito fabricados pelos novelistas de fino trato.
Existe um molde, um modelo, uma fórmula onde os personagens apenas mudam de nome e os figurinos de época e data.
Desejamos a molecagem da mudança, da surpresa, do movimento arritmico da reviravolta das frases.
Queremos ver cenas diversas, reversas, gente virando gente e criando pernas, braços, abraços.
O trabalho enobrece as personas, dá-lhes a nobreza que desejam e anseiam.
Anseiam pela massa da pizza redonda recheada de estrumellos e todo mel que há nessa vida.
Os anfíbios, os batráquios, os répteis, as aves, aqueles que são da água, da terra e do ar, fazem do fogo a sua carga de energia mais severa.
Calor das vísceras que efervescem a vida de todos os que encontram pelos caminhos vitoriosos da batalhação.
Luta é o que não nos falta.
Crença no espírito efervescente que repõe e impõe energia transformadora, move montanhas de um lado para outro mesmo.
Os vales que valem a pena são assim, movediços

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