sábado, 10 de março de 2012

Constante


Uma poça na calçada e o pedacinho da barra está molhado.
Saliva doce, logo após o saboreio de um doce achocolatado, saboreado na base de deixar derreter primeiro, o chocolate.
Um professor de literatura inglesa torna-se agente da sua própria segurança e da segurança da sua esposa.
Da janela do ônibus intermunicipal vejo a marca SHARK com a silhueta de um tubarão horizontalizada sobre as duas primeiras letras.
A marca toda em azul marinho.
As letras e o tubarão.
Escrevi no saquinho do amendoim japonês:
Tudo relaciona-se com alguma coisa, só nos resta o trabalho e a vontade de observarmos bem de perto para compartilharmos tudo isso, no debate ou na expressão direta.
O tubarão e a sua grafia em inglês representadas em azul marinho faz sentido.
Se vermelho fosse, provavelmente alguém na praia já teria sido atingido pelos dentes demolidores do bicho.
Um campo de girassóis alertou os olhos do menino para as outras cenas belíssimas do filme difícil, eu porém, fui alertado pelas minhas pálpebras cansadas, que o tempo de cada cena durou a vida inteira mais três meses.
A história?
Que história?
Essa que venho contando com o apoio de vocês, que relacionam os verbetes expressados com aquilo que cada um traz na consequência, embora seja melhor a expressão, na sequência, já que o prefixo con, significa em conjunto.
Em conjunto cada um toca e se toca de uma forma, interpreta à sua maneira, não necessitando uma uniformidade constante, já que a diversidade é que consta.
Para nós, quem conta um conto - aumenta no seu acervo poético - muito mais do que apenas um ponto

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