quarta-feira, 9 de maio de 2012

De vulgar


Uma incorrigível vontade de acertar.
Hoje lemos um texto escrito com um vocabulário difícil para os jovens compreenderem de imediato.
Fomos lendo e interpretando, no sentido de facilitarmos a tradução de cada palavra mais complicada.
Fusão, antagônicas, medieval, renascentista, contraste, feísmo e todos os demais verbetes passíveis de dúvida.
Precisamos a correlação entre os termos e assim, observamos o gosto do barroco pelas contradições, pelos contrários, pela ideia do antagonismo entre razão e fé.
É por tudo isso que amo as diferenças, as ideias divergentes, o feísmo e o bonitismo, as glórias e algumas derrotas.
Amo a mistura, o encadeamento das palavras e seus significados.
Amo as relações.
A intensidade e o rebuscamento da linguagem já gosto um pouco menos, porém não desprezo, acrescento.
O nós no início do texto é assim como eu gosto, no plural do eu, do tu e do nós todos.
Ao encher de traços um pedaço de tecido, não procuro mostrar as faces racionais, ou irracionais.
Procuro encontrar motivos para desaprender tudo isso e reinventar o que já foi amplamente divulgado

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